Clínicas de Recuperação Grupo Casoto fala um pouco sobre os tipos de tratamento para alcoólatras e dependentes químicos existentes
Ele diz atuar na desintoxicação do viciado, utilizando métodos das quais levam a cada paciente a um processo de cura e com alguns tipos de direcionamento a uma nova fase em sua vida.
O que fazer para convencer um dependente químico se internar?
Grupo Casoto conta que para você saber o que fazer para convencer um dependente químico ou até mesmo um alcoólatra a se internar você pode utilizar alguns dos artifícios abaixo, mas o primeiro passo que vem deles é primordial.
Se você sabe ou apenas esteja desconfiado que alguém da sua família usa drogas, primeiramente precisa entender se essa pessoa já chegou no nível de dependência química. Nem todos que usam drogas são dependentes químicos, assim como nem todos que consomem bebidas alcoólicas são alcoólatras, dependentes do álcool.
Dependência química é uma doença, por mais que nem todos tenham essa visão. Uma mudança radical na personalidade pode ser indício de que uma pessoa está abusando do uso de drogas.
As mudanças de personalidade são um sinal comum de todos os tipos de dependência química.
Mesmo que você pense que sabe o motivo pelo qual fez a pessoa começar a usar drogas, viciar-se nelas e consequentemente tornar-se dependente, procure entender o porquê da pessoa ter chegado àquela situação.
No caso dos jovens, é comum começarem a usar drogas por incentivo dos colegas, mas pode haver algo a mais por detrás disso, como, por exemplo, um problema familiar, por sentir-se não amado por seus pais ou algo similar.
É importante dizer que dialogar com o dependente químico nem sempre é fácil, portanto, escolha um momento em que ele ou ela estejam “sóbrios”, tranquilos e dispostos a conversar. Jamais imponha nada, não seja autoritário.
Se o momento não for o melhor para conversar, então deixe para outra ocasião. Mas não desista, seja paciente que se você demonstrar real preocupação pela pessoa, em algum momento ela irá ceder.
O que fazer para convencer um dependente químico se internar?
O primeiro passo nessas situações é sempre o mesmo: converse de forma honesta e aberta. Se você quer convencer um dependente químico a procurar tratamento, precisa mostrar que ele pode se abrir com você e que vai encontrar um porto seguro em você.
Por ser um diálogo que pode ser desconfortável para o dependente, é muito importante que ele seja feito fora de locais públicos ou movimentados. O ideal é que seja num ambiente onde o dependente se sinta confortável e seguro.
Fale sobre o que está acontecendo, mencione que está preocupado e que é importante procurar ajuda. Cite as situações e os problemas que a substância tem causado e esteja aberto a escutar.
Muitas famílias possuem dúvidas a respeito de como internar um dependente químico, afinal, quando o mesmo não reconhece o problema que tem, torna-se muito difícil conseguir que ele busque tratamento por conta própria.
Quando um dependente químico demonstra resistência para ser tratado, isso costuma causar muitos atritos entre ele e seus familiares, o que traz um desgaste maior ainda a todos.
Fernando deixa claro que para internar um dependente químico não existe apenas a internação voluntária, que é aquela quando o próprio dependente sabe que possui um problema e deseja tratá-lo.
Com a internação involuntária, torna-se possível internar esse dependente químico mesmo contra a vontade ou consentimento dele, o que permite que muitas famílias possam ajudar seus familiares com essa doença.
Visando mostrar um pouco mais a respeito de como fazer para internar um dependente químico, esse artigo tem o intuito de trazer tudo sobre esse importante tema.
Tipos de internação de um dependente químico
A primeira coisa que precisa ser vista aqui nesse texto é a respeito dos tipos de internação de um dependente químico, que vai desde aquela com o consentimento do mesmo até a que é feito por uma ordem judicial.
Conheça um pouco mais a respeito de cada uma delas a seguir!
Internação voluntária de dependentes químicos
A primeira forma de internação de dependentes químicos é a voluntária, que nada mais é do que aquela em que o próprio indivíduo, percebendo o problema que possui, busca por auxílio para solucioná-lo.
A internação voluntária é, portanto, realiza através do próprio consentimento do dependente químico, mas a família também deve auxiliar, até mesmo para que ele não desista do seu propósito.
Após ser avaliado e admitido em uma clínica de reabilitação, depois de passar pelo aval do médico responsável, o dependente químico deve assinar um termo em que deixa claro que está sendo internado com o próprio consentimento.
No caso da alta desse paciente, que se internou voluntariamente, ele também deve assinar um termo deixando claro que está requisitando sua saída da clínica por vontade própria.
A alta do paciente, nesses casos, também pode ser dada pelo próprio médico da clínica, ao perceber que o mesmo está plenamente reabilitado.
Internação involuntária de dependentes
A principal forma de você conseguir internar um dependente químico é através da internação involuntária em uma clínica de reabilitação.
Esse tipo de internação independe da vontade ou do consentimento do dependente químico, podendo ser requisitada por um familiar ou ainda por um responsável legal.
Para que a internação seja aceita, entretanto, é preciso primeiro que o dependente passe por uma avaliação médica, em que irá ser emitido um laudo atestando a necessidade de internação.
A internação involuntária é uma última opção de tratamento, quando o dependente químico não demonstrou melhora em nenhuma outra opção e não deseja buscar auxílio por conta própria, não entendendo que possui uma doença.
Assim, esse tipo de internação visa garantir o bem-estar do próprio dependente, além também de reduzir os riscos para as pessoas próximas a ele.
Sempre é importante ressaltar que a clínica onde o dependente químico será instalado precisa avisar, em até 72 horas, o Ministério Público Estadual sobre a internação.
Esse aviso pode ser dado via comunicado e também pelo envio do laudo médico que ateste a necessidade da internação.
No caso da alta do paciente, ela pode ser requisitada por um familiar ou responsável, ou ainda pelo médico da instituição em que o dependente está internado.
Entretanto, jamais o próprio dependente químico pode solicitar sua alta quando é internado de forma involuntária.
Por último, também é importante deixar claro que a internação involuntária, no momento da alta do paciente, também exige a comunicação ao MPE pela clínica responsável.
Internação compulsória do dependente
A última forma de internação de um dependente químico é por meio da internação compulsória, que é aquela realizada por meio de uma ordem judicial.
Esse tipo de internação independe da vontade não só do próprio dependente, mas também até mesmo da sua própria família.
De uma forma geral, essa ordem é realizada por um juiz quando um dependente químico é flagrado cometendo algum ato ilegal sob uso de alguma substância química.
Para que o juiz possa tomar a decisão final que leva o indivíduo à internação compulsória em uma clínica de reabilitação, entretanto, é necessário a existência de um laudo médico.
Esse laudo médico irá determinar se o dependente químico realmente necessita da internação como tratamento, e após a emissão do mesmo o juiz emite sua ordem judicial embasada.
No caso da alta de um paciente internado de modo compulsório, apenas o médico, através de um laudo atestando a possibilidade de o dependente está reabilitado, poderá ter poder para requerê-la.
Dicas de como internar um dependente químico e alcoólatra
Agora que você viu algumas importantes informações a respeito das principais formas de se internar um dependente químico, é hora de ver algumas dicas que podem auxiliar nesse processo.
O que acontece nas clínicas de reabilitação para dependentes químicos?
Em uma clínica de recuperação, o dependente químico poderá passar por algumas fases. São elas:
- Psicoterapia: nessa primeira fase, um terapeuta irá conversar e avaliar a saúde física e mental do dependente químico, para que possa elaborar um plano que seja eficaz para ele, pois não existe um plano padrão que funcione com todos os dependentes químicos. Nessa fase, é necessário conversar com familiares, conhecer o histórico do paciente, etc.
- Medicação: nem todos os dependentes passam por essa fase. Se o terapeuta analisar o paciente e chegar à conclusão de que serão necessários medicamentos, então a clínica de recuperação organizará os horários de ingestão dos mesmos, mas o paciente deve ter em mente que a medicação não é parte do tratamento, mas sim uma ajuda para passar pelo início do processo;
Faça uma intervenção com o dependente
Antes que você venha a tomar a decisão de requisitar a internação involuntária do dependente químico, é importante realizar uma intervenção com ele, na forma de uma reunião com pessoas próximas.
Aliás, a escolha das pessoas corretas e da melhor abordagem a ser usada pode fazer toda a diferença no convencimento do indivíduo de que ele precisa de tratamento.
É preciso, dentro dessa reunião, mostrar algumas das principais consequências do não tratamento de um dependente químico, demonstrando todos os prejuízos que esse tipo de vício pode ocasionar na vida dele.
Essa demonstração, claro, deve basear-se sempre em fatos e jamais deve soar como uma forma de intimidação ou de ameaça para o dependente químico.
Para convencer dependente químico a procurar uma clínica de recuperação você pode utilizar alguns dos artifícios abaixo, mas o primeiro deles é primordial:
- Seja paciente: você não conseguirá nada através da agressividade e impaciência. Nesse momento difícil, é necessário demonstrar força, compaixão e ser paciente para convencer dependente ao tratamento, caso contrário o processo será dificultado;
- Explique e demonstre os danos: dificilmente um dependente químico não terá problemas financeiros, pessoais e/ou ocupacionais. Como já não têm um discernimento dos danos que causam, precisam que alguém lhes lembre constantemente sobre a mulher que afastou, o filho que não pode ver, as dívidas que contraiu, etc.;
- Mostre tudo o que ele ganha ao se livrar da dependência química: só falar sobre os danos pode deixar o dependente irritado e agressivo. Mostre que ele pode conquistar novamente tudo o que perdeu assim que se livrar da dependência química, seja alguém que ama, dinheiro, saúde ou qualquer outra coisa que seja do interesse dele.
Quais tipos de clínicas de reabilitação para alcoólatras e dependentes químicos existentes no Brasil?
1- Clínica de Recuperação de Baixo Custo
2- Clínica de Recuperação de Alto Padrão
3- Clínica de Recuperação através de Convênio Médico
4- Clínica de Recuperação Evangélica
5- Clínica de Recuperação Involuntária
6- Clínica de Recuperação Voluntária
7- Clínica de Recuperação Compulsória
8- Clínica de Recuperação de Idosos
9- Clínica de Recuperação de Menores
10-Clínica de Recuperação para Esquizofrenia
Fernando Casoto explica :
O que é um tratamento para alcoólatras?
O tratamento para alcoólatras é realizado para ajudar o adicto a se livrar dos vícios por álcool, além do mais, este tratamento em questão tende a ser elaborado por uma equipe multidisciplinar, e ela deve tratar cada pessoa de acordo com suas individualidades.
Desta forma, a equipe em questão acabará atendendo o paciente e então formará diretamente através do princípio da internação um programa de recuperação do alcoólatra.
Lembrando que esse programa de recuperação deve ser acompanhado pelos especialistas, sendo que os mesmos trabalharão sempre de acordo com as maiores necessidades do paciente alcoólatra.
Ademais, é de suma importância que os familiares e pacientes entendam e adquiram conhecimento acerca de sua doença, e ainda acerca de seus gatilhos no decorrer do tempo.
É bem comum que esse tratamento seja feito juntamente com a internação do dependente, justamente porque ela é capaz de proporcionar um benefício essencial para os dependentes do álcool principalmente no que diz respeito à desintoxicação física.
Precisamos entender ainda, que os primeiros quinze dias geralmente acabam sendo os mais complicados dentro de uma internação, e isso acontece porque nessa fase o paciente está sentindo muita falta de usar a substância.
Além do mais, é bem nesse momento que o mesmo percebe que consegue controlar melhor sua mente, pois entende que não é hora de usar drogas.
Com o passar dos dias, essa fissura diminui e então acaba contribuindo e muito para que o tratamento para alcoólatras ajude o adicto a começar um processo de desintoxicação emocional do álcool.
Como identificar se meu familiar é alcoólatra?
Antes dos familiares entenderem que existe a necessidade de um tratamento para alcoólatras para seu ente querido, os mesmos precisam compreender que a negação é a uma característica completamente popular entre os alcoólatras.
Sendo assim, identificar que a pessoa é dependente do consumo de álcool, pode ser mais complicado do que parece inicialmente.
O primeiro passo é entender exatamente qual é a frequência que a pessoa costuma consumir tal substância, e em que proporção isso acaba afetando-a. ademais, a dependência começa realmente a ser um problema de fácil identificação a partir de indicadores como:
- Quando a pessoa bebe demais por ter sentimentos de frustração, nervosismo, ansiedade, alegria, felicidade e até mesmo por desapontamento;
- Quando a pessoa não é capaz de recordar exatamente o que aconteceu depois de ingerir bebidas alcoólicas;
- A pessoa tem dificuldade em ficar dias sem beber;
- Sentir sintomas de abstinência física tal como: tremedeiras;
- A pessoa tende a evitar locais que não possa consumir álcool;
- Há um afastamento gradativo de amigos e familiares;
- Há uma mudança drástica de seu ciclo de amigos ou o inverso: isolamento total;
Obviamente esse não é um padrão que ocorre com todos os alcoólatras, entretanto, podemos salientar que algum desses sintomas a pessoa apresenta, e são apenas alguns comportamentos facilmente identificáveis.
O psiquiatra é importante, em primeiro lugar, para auxiliar no período de desintoxicação do paciente, verificando como se dá o processo de abstinência da droga para aquele indivíduo, receitando na maioria dos casos uma medicação que ajude o paciente a enfrentar a abstinência da melhor forma possível.
Além disso, o psiquiatra pode ajudar com os efeitos colaterais que são decorrentes não só da abstinência, mas dos próprios efeitos do consumo de álcool para o organismo.
Porque muitas pessoas que enfrentam o vício passam por diversos conflitos internos, que são agravados por problemas de produção hormonal e outras questões que interferem no ânimo, sensação de felicidade, sono e diversos fatores que contribuem de forma considerável na recuperação do paciente.
Esses são apenas dois exemplos de como a psiquiatria pode ajudar no tratamento do alcoolismo.
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Leia mais em nosso Guia de Clínicas de Recuperação artigos que te ajudarão a fazer um tratamento adequado.
Para finalizar Fernando fundador das clínicas de recuperação Grupo Casoto complementa se você está precisando saber os procedimentos para ajudar um dependente seja químico ou alcoólatra, você pode contatar o Portal de Recuperação e saber como fazer a internação do mesmo em uma das nossas dezenas de clínicas de reabilitação.