Fiocruz: VSR segue como principal causa de internações e óbitos em crianças

Redação 27/07/2024
Atualizada 2024/07/27 at 12:03 AM
Fiocruz: VSR segue como principal causa de internações e óbitos em crianças
Inscreva-se no Google News do Portal de Recuperação

Os pais e responsáveis devem seguir atentos com a circulação do vírus sincicial respiratório (VSR). O mais recente Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra um elevado número de internações e óbitos em crianças pequenas. Atingindo 36,8% da população, ele ainda se mostra como a principal causa dos casos de hospitalizações. 

O levantamento revela sinais de interrupção do crescimento ou início de redução das hospitalizações em alguns estados do Centro-Sul. No entanto, em algumas regiões do Sul e Sudeste ainda há manutenção do crescimento dos casos, como explica a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe Tatiana Portella.

“Alguns estados das regiões Sudeste e Sul ainda apresentam um aumento de hospitalizações por influenza em idosos, como os estados de Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, e também para o VSR em crianças pequenas, até dois anos, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, destaca.

Segundo a pesquisadora, a atualização constatou que alguns estados do Norte também registram continuidade do crescimento dos casos de VSR e rinovírus na população até dois anos.

Casos nos estados

De acordo com o estudo, existem indícios de crescimento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo no Acre, Bahia, Minas Gerais e Roraima. Entre as capitais, cinco têm indícios de crescimento de SRAG: Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Luís (MA).

De acordo com a pesquisa, referente ao ano epidemiológico 2024, já houve 44,8% de notificações do vírus sincicial respiratório. Só nas últimas quatro semanas, a prevalência entre os casos positivos foi de 36,8% de vírus sincicial respiratório.

Pixel Brasil 61

Inscreva-se no Google News do Portal de Recuperação
Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *