O estado de Goiás destaca-se na produção mineral do Brasil, tendo se colocado em quarto lugar em 2021, atrás apenas dos estados do Pará, Minas Gerais e Bahia. No total, as companhias mineradoras que atuam no estado, com mais de 600 frentes de extração, responderam por uma produção de R$ 8,575 bilhões no ano passado e recolheram aos cofres públicos R$ 166,69 milhões em CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), o que também classifica o estado como quarto maior arrecadador.
Os principais municípios produtores de bens minerais e arrecadadores de CFEM no estado são Alto Horizonte (R$ 3,05 bilhões de produção e R$ 61,1 milhões em CFEM), Barro Alto (R$ 954,3 milhões de produção e R$ 19,9 milhões em CFEM), Crixás (R$ 893,7 milhões em produção e R$ 13,4 milhões em CFEM), Ouvidor (R$ 699,0 milhões e R$ 14,6 milhões em CFEM), Catalão (R$ 514,2 milhões e R$ 15,1 milhões, respectivamente), Pilar de Goiás (R$ 258,2 milhões e R$ 3,7 milhões), São Luís de Montes Belos (R$ 85,2 milhões e R$ 1,7 milhões).
Abrigando em seu território empresas como Anglo American, AngloGold Ashanti, Lundin Mining, CMOC, Mosaic, LafargeHolcim, Votorantim Cimentos e outras, Goiás destaca-se na produção de cobre, fosfato, nióbio, ouro, bauxita, vermiculita e calcário, principalmente.
A partir deste ano de 2022, quando for iniciada a produção da Mineração Serra Verde, Goiás será o primeiro estado brasileiro a produzir óxidos de terras raras (OTR). A produção de cobre, na qual o estado coloca-se como segundo maior produtor, atrás apenas do estado do Pará, ocorre no município de Alto Horizonte, onde a Lundin Mining, através da Mineração Maracá, opera a mina e usina Chapada, com capacidade instalada para processar 24 milhões de toneladas de minério, produzindo anualmente cerca de 55 mil toneladas de cobre e 75 mil onças de ouro.
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Fonte: Brasil 61