Empreendedores urbanos e produtores rurais da Região Centro-Oeste contrataram R$ 3,85 bilhões por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Os números são relativos aos primeiros cinco meses de 2022 e representam um aumento de 25,4% no volume de recursos financiados no mesmo período do ano passado, quando foram acessados R$ 3,07 bilhões.
Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste são administrados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). A instituição responsável pela operacionalização é o Banco do Brasil.
Embora as operações de crédito sejam voltadas, prioritariamente, a atividades de pequeno e médio porte, também são asseguradas condições atrativas de financiamento a grandes investidores.
A maior parte dos valores foi captada por empreendedores e produtores de menor porte, com um total de R$ 3,02 bilhões (equivalente a 78,4% do total). Outros R$ 834,35 milhões foram contratados por representantes enquadrados na categoria médio e grande portes.
“Os Fundos Constitucionais de Financiamento são instrumentos importantíssimos para estimularmos o desenvolvimento nas regiões que são consideradas prioritárias pela própria Constituição. Por meio deles, é possível que os empreendedores e produtores rurais possam desempenhar suas atividades nas suas localidades de origem e levar, por eles mesmos, o crescimento para essas regiões”, afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira.
Do total de R$ 3,85 bilhões do FCO, 80,5% do total foi acessado pelo setor rural, que foi responsável pela contratação de R$ 3,10 bilhões. O valor também é um avanço na comparação com 2021, quando o setor financiou R$ 2,39 bilhões.
Em seguida, aparece o setor de comércio e serviços — que captou R$ 538,92 milhões —, as áreas industrial (R$ 138,03 milhões), de infraestrutura (R$ 45,85 milhões) e de turismo (R$ 26,91 milhões).
Por estado
Na área de atuação da Sudeco, o principal destaque foi o volume de financiamento contratado por empreendedores urbanos e produtores rurais de Goiás. Eles foram responsáveis pela formalização de contratos que somaram R$ 1,28 bilhão.
Na sequência, aparecem Mato Grosso (R$ 1,24 bilhão), Mato Grosso do Sul (R$ 1 bilhão) e Distrito Federal (R$ 319,04 milhões).
Fonte: Brasil61