Quando Ana Paula e Marcelo Centurião se tornaram pais de primeira viagem, em 2015, o desejo era presentear a filha com brinquedos pedagógicos, coloridos e decorativos. Tudo para estimular o desenvolvimento da pequena Beatriz. Mas encontraram dificuldades em achar esse tipo de produto no mercado nacional.
Mas o casal de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, não se deu por vencido. Marcelo colocou em prática sua formação como engenheiro mecânico e começou a construir brinquedos, com a ajuda de Ana.
As primeiras peças produzidas fizeram sucesso com a filha e com amigos. E o casal enxergou uma boa oportunidade de negócios. Daí nasceu a BêBrinquê, como conta a Ana Paula.
“Era muito difícil encontrar esses brinquedos de madeira aqui, no Brasil. Então, tivemos essa ideia de criar nós mesmos. Quando vimos que era um negócio, pensamos: ‘precisamos profissionalizar’. Fomos até o Sebrae, criamos o MEI e a gente pôde ser uma empresa sem ter que pagar altos valores de impostos.”
Após a criação do MEI, o casal aprimorou a gestão empresarial com cursos nas áreas financeira, de marketing e de gestão de pessoas. Ana conta: tudo isso ajudou a alavancar os negócios e a BêBrinquê migrou para Empresa de Pequeno Porte.
“Quando nós iniciamos com o MEI, logo em seguida, precisamos fazer uma migração para ME. Como ME, a gente precisou fazer uma outra transição pra EPP. E novamente a gente teve o apoio do Sebrae para nos guiar nessa transição.”
Com longevidade e crescimento no faturamento da empresa, a BêBrinquê conta com oito funcionários e tem uma linha de cerca de 20 produtos, vendidos para todo o Brasil pela Internet. Para o futuro, o casal idealiza parcerias com escolas e abertura de lojas físicas espalhadas pelo país.
Sebrae, há 50 anos ao lado de quem fez história ontem, constrói o hoje e cria o futuro todos os dias.
Fonte: Brasil61