“A gente foi defenestrada da política pública”, diz secretária LGBTQIA

Redação 25/01/2023
Atualizada 2023/01/25 at 12:13 PM
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A travesti paraense Symmy Larrat foi nomeada ontem (24) para a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA , do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Essa será a segunda passagem da ativista pela administração federal em menos de 10 anos.

O cenário encontrado por ela, entretanto, é totalmente diferente daquele em que trabalhou na primeira vez, entre 2015 e 2016, quando assumiu a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A sigla LGBTQIA inclui pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo e assexuais, entre outras categorias.

“A gente tinha um prosseguimento a um período de ampliação da política pública”, lembra em entrevista à Agência Brasil, na Semana da Visibilidade Trans. “Hoje, a gente chega em um cenário de terra arrasada, em que a gente [população LGBTQIA ] foi defenestrada da política pública”.

A secretária afirma que até mesmo os dados disponíveis no Disque 100, serviço que recebe denúncias de violações aos direitos humanos, mostram a invisibilização da população LGBTQIA – um “apagamento” que, segundo ela, também ocorreu em áreas como o fomento à cultura. “A gente não tem muita informação, porque a gente foi apagada”.

Pioneira

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