Quais são os deputados e senador eleitos pelo Rio Grande do Sul

Redação 09/10/2022
Atualizada 2022/10/09 at 10:40 AM
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O Rio Grande do Sul elegeu o senador senador Hamilton Mourão (Republicanos) e trinta e um deputados federais no dia 2 de outubro. O candidato mais votado para deputado federal foi Tenente Coronel Zucco (Republicanos), com 259.023 votos.

Confira todos os deputados federais eleitos pelo Rio Grande do Sul:

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

RS

TENENTE CORONEL ZUCCO

REPUBLICANOS

Eleito por QP

259.023

RS

MARCEL VAN HATTEM

NOVO

Eleito por QP

256.913

RS

PAULO PIMENTA

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

223.109

RS

FERNANDA MELCHIONNA

PSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)

Eleito por QP

199.894

RS

GIOVANI CHERINI

PL

Eleito por QP

162.036

RS

MARIA DO ROSÁRIO

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

151.050

RS

MAURICIO MARCON

PODE

Eleito por QP

140.634

RS

BOHN GASS

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

131.881

RS

MARCON

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

129.352

RS

ALCEU MOREIRA

MDB

Eleito por QP

125.647

RS

LUCAS REDECKER

PSDB – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

119.069

RS

ANY ORTIZ

CIDADANIA – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

119.039

RS

PEDRO WESTPHALEN

PP

Eleito por QP

114.258

RS

COVATTI FILHO

PP

Eleito por QP

112.910

RS

AFONSO HAMM

PP

Eleito por média

109.123

RS

OSMAR TERRA

MDB

Eleito por QP

103.245

RS

CARLOS GOMES

REPUBLICANOS

Eleito por QP

102.363

RS

POMPEO DE MATTOS

PDT

Eleito por QP

100.113

RS

MARCIO BIOLCHI

MDB

Eleito por média

99.627

RS

DANRLEI DE DEUS GOLEIRO

PSD

Eleito por QP

97.824

RS

ALEXANDRE LINDENMEYER

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

93.768

RS

DAIANA SANTOS

PC do B – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

88.107

RS

SANDERSON

PL

Eleito por QP

86.690

RS

MARLON SANTOS

PL

Eleito por QP

85.911

RS

MARCELO MORAES

PL

Eleito por média

84.247

RS

HEITOR SCHUCH

PSB

Eleito por média

77.616

RS

AFONSO MOTTA

PDT

Eleito por média

70.307

RS

BUSATO

UNIÃO

Eleito por QP

57.610

RS

DENISE PESSÔA

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

44.241

RS

FRANCIANE BAYER

REPUBLICANOS

Eleito por média

40.555

Já para a Assembleia Estadual, 54 deputados estaduais foram eleitos. O mais votado foi Gustavo Victorino (Republicanos) com 112.920 votos.

Confira todos os deputados estaduais eleitos pelo Rio Grande do Sul:

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

RS

GUSTAVO VICTORINO

REPUBLICANOS

Eleito por QP

112.920

RS

LUCIANA GENRO

PSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)

Eleito por QP

111.126

RS

RODRIGO LORENZONI

PL

Eleito por QP

85.692

RS

SILVANA COVATTI

PP

Eleito por QP

82.717

RS

MATHEUS GOMES

PSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)

Eleito por QP

82.401

RS

SERGIO PERES

REPUBLICANOS

Eleito por QP

74.685

RS

VALDECI OLIVEIRA

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

70.580

RS

PEPE VARGAS

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

69.949

RS

ERNANI POLO

PP

Eleito por QP

67.515

RS

COSTELLA

MDB

Eleito por QP

66.971

RS

ADÃO PRETTO

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

66.457

RS

KELLY MORAES

PL

Eleito por QP

62.621

RS

DIRCEU FRANCISCON

UNIÃO

Eleito por QP

61.797

RS

JEFERSON FERNANDES

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

60.280

RS

DELEGADO ZUCCO

REPUBLICANOS

Eleito por QP

59.648

RS

PAPARICO BACCHI

PL

Eleito por QP

59.646

RS

GUILHERME PASIN

PP

Eleito por QP

57.922

RS

MAINARDI

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

56.859

RS

BRUNA RODRIGUES

PC do B – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

51.865

RS

EDUARDO LOUREIRO

PDT

Eleito por QP

50.667

RS

BETO FANTINEL

MDB

Eleito por QP

49.771

RS

PROFESSOR BONATTO

PSDB – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

48.409

RS

PATRICIA ALBA

MDB

Eleito por QP

44.871

RS

VILMAR ZANCHIN

MDB

Eleito por QP

44.367

RS

LEONEL RADDE

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

44.300

RS

ZÉ NUNES

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

44.035

RS

DELEGADA NADINE

PSDB – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

40.937

RS

FELIPE CAMOZZATO

NOVO

Eleito por QP

39.517

RS

JOEL DE IGREJINHA

PP

Eleito por QP

39.225

RS

SOFIA CAVEDON

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

39.039

RS

STELA FARIAS

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

37.957

RS

MIGUEL ROSSETTO

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

37.790

RS

LUCIANO SILVEIRA

MDB

Eleito por QP

36.770

RS

LAURA SITO

PT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

36.705

RS

FREDERICO ANTUNES

PP

Eleito por QP

36.325

RS

ELTON WEBER

PSB

Eleito por QP

35.465

RS

ELIANA BAYER

REPUBLICANOS

Eleito por QP

35.288

RS

EDIVILSON BRUM

MDB

Eleito por média

34.358

RS

PROFESSOR CLAUDIO

PODE

Eleito por QP

33.709

RS

GAÚCHO DA GERAL

PSD

Eleito por QP

32.717

RS

NERI O CARTEIRO

PSDB – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

32.378

RS

ELIZANDRO SABINO

PTB

Eleito por média

31.937

RS

PEDRO PEREIRA

PSDB – Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

31.255

RS

MARCUS VINÍCIUS

PP

Eleito por QP

30.894

RS

CLASSMANN

UNIÃO

Eleito por QP

29.671

RS

CAPITÃO MARTIM

REPUBLICANOS

Eleito por média

29.040

RS

ADRIANA LARA

PL

Eleito por QP

28.309

RS

SANTINI

PODE

Eleito por média

28.294

RS

ADOLFO BRITO

PP

Eleito por média

28.115

RS

DR THIAGO

UNIÃO

Eleito por média

27.814

RS

LUIZ MARENCO

PDT

Eleito por QP

27.624

RS

GERSON BURMANN

PDT

Eleito por QP

27.109

RS

CLAUDIO TATSCH

PL

Eleito por média

25.979

RS

SOSSELLA

PDT

Eleito por QP

24.946

O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa.

“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões.”

A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”.

O que fazem deputados federais e senadores

O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal.

Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.

Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.

Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual.

Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.

A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa.

Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central.

Orçamento

Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.

Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas. Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha.

Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar.

Papel do eleitor

A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira.

O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa.

No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante.

A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE.

Nova configuração do Congresso Nacional

Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.

O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras.

Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa.

Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.

Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos.

Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado

A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada.

Fonte: Brasil61

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